O QUERELANTE E O QUERELADO

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AREIA BRANCA



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Sabem, em 1975 quando eu fui trabalhar na minha primeira delegacia de polícia... Lá tinha jogado sobre a escrivaninha do escrivão... Ele tinha uma, sabia...?
O tal livro onde se fazia as anotações das queixas... Poderíamos instituir novamente os livros para o registro das queixas.
Era de capa grossa feito na imprensa Oficial do Estado, escrevia se a caneta... E recomendavam a bic escrita fina... Se bem que se percebia nas folhas mais antigas uma escrita em bico de pena... Já que a população não consegue ter acesso ao boletim de ocorrência eletrônica, no site da policia civil de São Paulo.
Na época, por motivos alheios a vontade do Escrivão de Polícia quem sempre preenchia o livro de queixa era o tira de plantão e eventualmente o delegado, que quase sempre era um substituto.
Certa feita eu perguntei ao escrivão chefe da delegacia DA LINHA UM o porquê do tal livro... Resposta. Menino, você tá entrando hoje na polícia e já está fazendo perguntas difíceis... Eu estou no cargo já faz 47 anos e ainda não sei...que tal perguntar daqui, digamos uns... Trinta e três anos... Bom chegou a hora, o "escriva" já está no céu...mesmo porque eles vão para lá...os tiras não...Então descobriríamos a resposta para a pergunta pertinente...a com cópias para a PM para a elaboração das queixas...que tal?



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